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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Diário de um Aspirante a Ex-fumante 1

Era uma vez uma gripe daquelas que quando você tosse sente que o seus pulmões vão deslocar da pleura (Sério, até pensei que fosse a temida Gripe A). Junto com essa gripe, veio a semana de provas e, um belo fim de prova, vi o hétero brucutu (lembra a história da Maionese?) sem cigarro (ele e eu costumávamos fumar feito chaminés no intervalo), e foi quando ele me disse que estava fazendo um esforço danado para fumar, e que estava sentindo uma vontade bruta de enfiar um cigarro na boca e, como um péssimo ser humano que sou, acendi um cigarro e fiquei fumando na frente dele. Todo o discurso de "força de vontade" que ele tinha dito 5 minutos antes havia ido para o espaço quando ele pegou um dos cigarros da minha carteira e fumou. Eu disse:"Muito bem... Não se martirize radicalmente! Hoje fizemos uma prova escrota e merecemos. Prometo que eu também vou ingressar nessa luta com você!"
E assim deu-se início. Junto com a vontade de respirar mais por causa da gripe... Não vou dizer que está sendo fácil pois:
1.- Sem cigarro, sinto que ando mais ansioso... Minha fome aumentou estupidamente.
2.- Alucino com pessoas falando e soltando fumaça pela boca em lugares fechados... Coisa difícil de se acontecer graças ao inverno de 20º.
3.- Voltei a roer unhas, coisa que não faço desde os 18 anos.
4.- Sair para beber com amigos fumantes...
5.- Depois do sexo, sinto muita falta...
Em compensação... Noto que o dinheiro anda durando mais em minhas mãos (os cigarros aumentaram estupidamente) e que ando mais disposto (ontem subi correndo os três andares da faculdade).
Confesso que dia desse caí em tentação e fumei um, na véspera de uma apresentação de trabalho, mas espero seguir nesse ritmo e me livrar deste vício.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A visita inconveniente

Em Popocatepetl, eu estava conversando por horas e horas com meu amigo Leon ao telefone, quando uma visita chegou. Importante ressaltar que não tinha ninguém em casa, apenas eu. Eram duas mulheres bêbadas.
Mulher: "A Jenny (para que não sabe, a minha irmã) está?"
Eu: "Não, ela foi a praia..."
Mulher:"Vou esperar por ela. Me compra uma cerveja na venda da esquina!"
Feliz como Cruella DeVil, fui comprar cerveja para a visita.
Voltei, servi as cervejas, cortei dois pedaços do bolo de ano novo (que ainda tem aqui em casa) e servi. "Argh, bolo não..." disse uma delas, enquanto a outra atacava o bolo sem o menor pudor.
Decidi puxar papo com elas. A que rejeitou o bolo, de repente disse:
"Nossa, como você é gordo, tem que fazer exercícios..."

Então a vizinhança pode ouvir gritos e ranger de dentes.
"Escuta, eu não abri a porta da minha casa para visita atrevida! Tô gordo sim, e qual o problema? Eu aceito o meu corpo como ele é, se você não aceita, a porta da rua é meu grande presente! Chispa da minha casa!"
Fui, berrando, conduzindo as duas para fora de casa. A outra estava se engasgando com o bolo, engoliu o pedaço de uma vez.
Quando estavam na porta, a fresca do bolo me olhou com um sorriso cínico e começou a falar com voz suave (técnica batida):
"Desculpa pelo que eu disse... Olha, meu aniversário vai ser semana que vem e queria que você viesse... Tem um papel para que eu possa anotar meu telefone?"
Ela pensa que sou burro? a Filha da puta me chamou de gordo, agora tá me chamando de hétero! Nunca fui tão ofendido!
"Anota aqui, sua palhaça!"

E fechei a porta na cara dela.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vou pro inferno mas vou feliz



Tinha os cabelos mais bonitos e bem cuidados que os de Kayako Saeki (personagem de O Grito) quando era viva. Uma bela tarde de filmes em que Kai e eu estávamos na sala, ela saiu, despenteada do quarto de Dilson (o amigo de Kai que também mora com ele). Eles foram pela porta, trocaram um beijo de segundos e Dilson entrou.
Eu: "Kai, quem é ela?"
Kai:"Não é ela... É ele! Se chama Tavinho!"
Eu:"Tavinho? Tá mais pra Travinha, isso sim! Como eles se conheceram?"
Kai: "Foi assim... Ele e eu tinhamos nos conhecido ano passado, combinamos de fazer sexo duas vezes, mas foi ruim e, decidi passar o contato dele ao Dilson e eles estão juntos."
Eu com cara de parabéns:"Ahn!"

Não sinto orgulho do que vou contar... Mas vi a Travinha como uma ameaça a ser eliminada. Vá que numa bela tarde de caipirinhas algo reacende entre eles.



Um belo dia no qual Kai não estava em casa e Dilson estava assistindo um filme... Conversei com ele.
Mauri:"Ai, Dilson... Posso ser sincero? Sinto que você é o Tavinho não funcionam com casal. Não quero dar uma de enxerido, mas é estranho demais... Te acho um cara maduro e inteligente... Vocês têm sintonia fora do quarto?'
Quando eu ia usar o resto do meu discurso, Kai chegou.
(...)
Ontem a noite, Kai me contou que Dilson havia dispoensado Travinha porque eles não tinham tanta sintonia fora da cama.

Eu sei o que você está pensando, caro leitor... Vou pro inferno! Mas eu vou feliz.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sonho Esquisito

Hina, minha ex-vizinha de parede que se mudou e amiga de infância, aparecera na rua e tocara na campainha de casa. Eu, saia do computador para atendê-la.
Eu:"Hina, nacredito! Como você está? Quanto tempo!"
Hina: "Eu tô bem, e você? Me conta os fubás?"
Eu:"Ah, não tenho muitos fubás... Mas e você?"
Hina:"Eu também não tenho muitos... Vamos falar com o Édson?"
Eu:"Ah... Ele anda triste depois do que aconteceu na casa dele..."
Hina:"E, o que aconteceu na casa dele?"

(Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim) - Nesse momento, o despertador escandaloso tocou e foi quando esfreguei os olhos e acordei.
Após o café, minha mãe me pediu para grudar uma imagem da santa no pátio de casa e foi quando vi a Hina passando.
Hina:"Amigo, quanto tempo, como você tá?"
Eu:"Hina, o que você tá fazendo por aqui?"
Hina:"Vim ao velório... Você soube que a mãe do Édson morreu?"
Eu:"Não..."

(Por favor, me informem os numeros da loteria em sonho... por favor, por favor...)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sorriso - 1

Quando entrei na faculdade de fonoaudiologia, eles me deram uma ordem: Colocar aparelho ortodôntico! E meu sonho era colocá-los e usar óculos (Ugly Betty, te dedico!), até que uma professora demonio do cão começou a descontar pontos por "não ter os pontos articulatórios padronizados" (mas que merda?!), e foi quando coloquei os aparelhos.
Meu dentista era uma peça... Um egocentrico que me mandava abrir a boca, enfiava troços nela, e depois recebia o dinheiro da manutenção sem me explicar que procedimentos estava fazendo. Teve um dia que peguei um livro de ortodontia e comecei a estudá-lo, e ao chegar e confrontá-lo com perguntas sobre meu ângulo goníaco , ele disse: "Isso não se usa mais..." e me mandou abrir a boca enquanto mexia nos meus dentes cantando "Oops, I did it Again". No final daquela sessão ele disse: "Já terminei meu trabalho, agora você deve marcar de fazer uma cirurgia em Julho que dura 16 horas na qual os médicos vão retirar sua mandíbula, serrá-la , colocar placas de titânio e colocá-la de volta no lugar! É simples!", sorri cínicamente e disse: "Tudo bem!" quando a minha vontade era de fugir ilegalmente cruzando a fronteira dos States só pra não ser tratado como carne de açougue.
Um belo natal na casa da tia Risoleta, escolhi a mais tentadora de todas as maçãs e a mordi com vontade e senti algo estranho, como se meus dentes estivessem livres... E foi quando vi meu primo rindo da minha cara e vi a maçã com o aro do aparelho preso nela. Sacudi a maçã e o aro caiu dentro da vasilha de um prato de comida (cheio de comida, basta ressaltar), para a gargalhada maior dos meus primos e ódio da tia Risoleta. No dia seguinte, um alicate de unha desfez todo o trabalho que o dentista egocêntrico fizera. Me revoltei, tirei 95% do aparelho! Os outros 5% ficaram entre a cola do maldito (que parece a tártaro e, juro, tentei passar serra de unha nos dentes pra tirar) e 4 anéis que arranham a lingua e não me permitem usar todo o potencial sexual sem atentar contra a integridade da camisinha sabor morango.
Ontem, após a segunda noite mal-dormida após uma dor de dente, fui ao dentista que detectou que ela... maldita Carie! Anda floreando meus dentes...


Resposta da doutora: "Não posso remover seus anéis... E nem fazer nada até que você os remova!"
Vamos ver até onde essa novela vai...
(continua)

quinta-feira, 5 de março de 2009

Balanço emocional + O Arquivo Ex.

Gatinho Ron-ron e eu acabamos nos desentendendo. Sabe-se lá porque ele veio super hostil comigo e, na melhor parte do diálogo:
Gatinho Ron-ron: "Se você quer acabar comigo, acaba logo de uma vez!"
Mauri: "Eu não quero acabar! Te amo, porra!"
Gatinho Ron-ron: "Não me chama de Porra!"
E, como já é clichê, depois da briga, acabamos chorando, pedindo desculpas e dizendo que nos amamos e que nunca mais vamos brigar.
Somos diferentes. E daí? Eu não quero namorar um clone... Além do mais, quem lia os outros blogs soube da minha luta em encontrar alguém decente que me fizesse feliz. Meus ex dariam uma versão de Ex-Loucos, estrelando:


Sven, drogado: Adora cheirar pó nos tempos livres e queria porque queria transar comigo se eu estivesse drogado. Como a única droga que eu uso é o alcool, acabei não satisfazendo essa vontade, que o fez drogar e dormir com uma piriguete.


James, neurótico: Era mais velho que eu e tinha um papo meio louco. Tinha medo de intimidade e durante 3 meses de namoro transamos duas porcas vezes, sendo que da última vez ele estava de mau-humor, o que o levou a me expulsar a gritos do seu carro, levando o relacionamento ao fim. Pior que ainda tentamos contato... Mas, acabou com uma briga que me fez perder o resto da paciência e o excluir do msn, orkut, vida.



François, francês: Paqueramos numa boate... Era um homem lindo, gostoso, bom de cama, tarado, pervertido, fumante, elegante, charmoso, surreal e depois virou meu professor de Francês. O problema é que ele tinha umas síndromes de Maria do Bairro de vez em quando. Uma noite, ele iria dormir (mentira, fazer sexo comigo) na minha casa (todo mundo viajando) e, ao entrarmos no bar, o segurança (filho duma p*ta) avisou a ele que um amgo dele (mentira, o ex) havia estado lá na noite anterior e perguntado por ele. Foi o suficiente para ele surtar e me abandonar ali mesmo alegando que "ele já tinha uma história com o ex" e deixando bem claro que eu era um passatempo sexual-emocional.

Oswaldo, metrossexual: Arquiteto famosíssimo da cidade que é egoísta e vaidoso. Era ruim de cama (ele achava romântico ir pra cama ouvindo Maria Bethânia enquanto eu não ria para não broxar). Fez mestrado na China e por isso se achava a última coca-cola do Saara. No nosso penúltimo encontro eu disse a ele que gostava dele, em resposta ele disse: "Não, você não gosta de mim... Você gosta do meu status! Eu sou o que você quer ser no futuro!". No dia seguinte, bati na casa dele deixando tudo o que ele tinha comprado pra mim e uma quantia em dinheiro que seria o equivalente ao que tinhamos gasto em lanches, entreguei na mão dele e disse: "Enfia no teu c*".

O resto dos caras que saí foram tão insignificantes e sacanas que nem vale a pena contar porque eu não lembro (não quero dizer que eu seja frívolo mas, simplesmente se eu tivesse lembrado, é sinal de que tinha sido importante para mim). Lembro que sofri tanto por causa do bosta do Francês que eu adquiri um mecanismo... Eu me atirava direto para os homens e queria apenas usá-los como brinquedo sexual. Houveram paixonites não correspondidas/platônicas como o cara do posto de gasolina, um certo leitor e o menino da academia. Houveram sacanas que diziam que amavam e que queriam algo sério até que, depois do sexo, se transformavam em demônios horrendos. Houveram aqueles que estavam em tamanho desespero que só de beijar já queriam casar e davam um medo.
Com o Gatinho ron-ron eu posso ser eu mesmo... E sinto que sou feliz, mais do que quando estive com esses gaiatos aí de cima, e, realmente, chego a conclusão de que aquilo o que dizem é certo: Seu ex-namorado não passa de um treinamento para um namorado melhor que virá e que você terá aprendido bastante que será capaz de ser feliz e fazê-lo feliz.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Yosho - O encosto.


Sei lá pq O Menino da Terra da Joelma e eu pusemos esse apelido nele... Mas, vamos lá.
Era uma vez um rapaz que vivia abelhudando meu orkut. Era incrível a sua semelhança com um dos meus ex namorados e, tinha até o mesmo nome: Toho.
Na época, eu estava solteiro. Toho me adicionara no orkut e no msn. Até que, num desses papos, ele veio com "Vamos combinar de tomar cappuccino juntos?". Era a semana de moda e eu achava mais interessante ver as modelos trotando como zumbis com problemas na cintura escapular e filmar o sorriso do Sidney-fumante-Sampaio. Na verdade, desde aí as coisas já estavam fadadas ao fracasso. Se eu realmente estivesse a fim dele, eu o chamava para o desfile (mas preferi chamar O Menino da Terra da Joelma que é meu melhor amigo com quem eu me divirto horrores). Além do que, comentanto com O Menino da Terra da Joelma, descobri que Toho-Yosho era a fim dele num passado remoto e, depois de ouvir um não, foi exclusão de orkut / msn. Chegamos a conclusão de que por algum motivo tic-tac ele está desesperado para conseguir um namorado e por isso sai metralhando por aí para ver se o primeiro que ele acerta é bingo.
Yosho continua no meu msn e no meu orkut, aliás, sempre prezo uma boa amizade. Semana passada ele ressuscitou o cappuccino e, pelo msn disse que queria colocar um "creme especial" na minha boca (coisa que não faço nessa vida... sêmen tem um gosto horrível de água oxigenada - e sim, já coloquei água oxigenada na boca).
De acordo com o Manual dos Cafajestes, já mandei todos os sinais que dizem que não estou interessado nele (alfinetadas, conversar com ele sobre meu namorado, evasivas quando ele fala sobre o tal cappuccino) mas pelo visto, ele não se enxerga.
Padre, por favor, exorcizai esta alma que quer reza...