quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Terra Alheia

Reunião do trabalho. Um saco! Eu, sentado ao lado de Hellen Jones quando, de repente, minha chefa numero 2 começa a falar.
Chefa: "E a novidade é que vamos abrir uma sucursal em outro estado (chefa cita o estado, que não vou dizer aqui qual é para não criar conflito, mas se você me perguntar pelo msn, digo sem o menor pudor)!"
Hellen:"Mano, que legal!"
Mauri:"Legal? Eu que não quero me mudar praquela terra imunda de gente testuda que se acha!"
Hellen passou meia hora rindo. Mas não falei por preconceito... 5 anos atrás estive naquelas terras como turista concursal e passei por algumas poucas e boas.
1- Perdido na rua, procurando uma outra rua.
"por favor, senhora, onde fica..."
Senhora passando direto por mim. Devia estar distraída. Mas, lá vinha outro senhor.
"Por favor, senhor, onde fica..."
2 hits combo. Deve ser mera coincidência. Mas lá vinha um jovem.
"Por favor, onde fica..."
3 hits combo. Foda-se!

2- Discutindo com minha amiga na porta da balada por causa de homem. No calor da discussão, joguei minha lata de cerveja (com cerveja dentro) no chão com raiva. Uma senhora, assistindo a cena, veio e pegou a lata. Queria ela minhas impressões digitais?

3- Minha amiga e eu (já de bem) fomos a um restaurante com apresentações típicas. Mulheres de maiô peruano e homens com sunguinhas speedo anos 80 rebolando pra lá e pra cá com uma cobra enorme de palha na cabeça.

4- Minha terra é quente... Mas nessa terra a sensação térmica é a de que Satanás está passeando pela esquina de casa.

5- Antes de dizer o item número cinco, quero dizer que não me acho modelo de beleza. Mas, assistindo televisão, passeando pelas ruas... Os homens tinham a broxante testa de personagem de Dragon Ball Z.

6- No hotel em que estávamos, tinham umas adolescentes gritando, berrando, invadindo atrás de um tal de Caio Mesquita. Até hoje não sei quem é, e olha que assisto televisão...

今すぐ欲しい

Não é ficção, a história que vos conto é real mesmo e aconteceu em 2003.
Aulas de japonês e a professora chegou um dia e disse:
"A prova oral de vocês será uma música cantada no festival de karaokê"
E agora? Mal conhecia o idioma e sempre achei as músicas com um quê de anime. Até que topei com uma música de uma cantora chamada Koda Kumi. O título da música era 今すぐ欲しい, seja lá o que significava.
Passei semanas aprendendo a pronunciar cada fonema, cada frase aparentemente sem sentido, até o dia da apresentação.
Tal dia chegou e comecei a cantar a música. Tinham umas senhorinhas sentadas na frente do palco. Notei que enquanto cantava um trecho elas ficavam chocadas. Estaria eu pronunciando tudo errado?
Apresentação finalizada, fui conversar com minha professora que estava com uma cara de "estou arrasada" e foi quando ela me disse:
"Mauri, pelo amor de Deus, procure a tradução dessa música...".
Quero deixá-los curiosos... Vejam a tal tradução aqui e comece a ler a tradução do fim ao início.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sobre o reencontro Kai e Mauri


Deu pra sentir o tremor de terra daí?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sem perigo

Antes de narrar esse fato, preciso voltar no tempo.
(2002)
Mauri tinha um namorado virtual que mora em Bacapá. Se chama Fabs, era estudante de nutrição. Calhou de ter um concurso naquela terra, que passei em 7º lugar. Aproveitamos o concurso para nos encontrarmos e passar 2 dias trancados no quarto do hotel com direito a sair apenas pra comer. O acontecimento culminou com a descoberta de Miriam, a namorada de Fabs, me deixando com ódio mortal.
(2010)
Quarta-feira passada, Fabs me telefonou.
Fabs:"Oi Mauri, estou na cidade... Estou no hotel Ibis, vamos nos ver?"
Pensei em mandá-lo a merda, pensei em desligar o telefone na cara dele, pensei em invadir o telefone e arrancar um fio de cabelo dele.
Mauri:"Tudo bem, em 30 minutos estarei aí."
Tal como uma viúva negra, usei minha melhor roupa e fui ao seu encontro. Sentei-me no bar do hotel e liguei ao seu celular.
Mauri:"Oi, estou no bar do hotel... venha me ver." - E desliguei antes que ele pudesse dizer algo.
Em alguns minutos, Fabs descera. Me olhou, sorriu como um cliente sorri para uma prostituta e sentou-se em frente a mim, enquanto eu degustava minha dose de rum.
Fabs:"Mauri, quanto tempo!"
Mauri:"É verdade..."
Fabs segurando a minha mão:"Confesso... Estava com saudades de você."
Mauri acariciando a mão de Fabs:"Eu também."
Fabs:"Lembra daquela vez que passamos dois dias transando em Bacapá?"
Mauri dá uma risada tímida: "Lembro sim..."
Fabs apertando a mão de Mauri: "Foi tão bom..."
Mauri:"Bastante... Aquela transa foi feita com gosto!"
Fabs:"Poderíamos repetir agora..."
Mauri, soltando a mão de Fabs:"Não posso..."
Fabs:"Porque?"
Mauri sorrindo cinicamente:"Porque agora estou com alguém que me faz feliz, faz sexo muito melhor que você e, o melhor de tudo, não tem namorada."
Mauri coloca as mãos para o ar: "Garçom, a conta!"

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Café com Veneno (com Yag)


Para quem quiser ouvir a música da Shakira, clique aqui.

Estamos de volta


Com nossa programação normal.

+Prova do BB: Acertei tudo de português (beijos Pascoale), mas acho que tomei no cu em matemática.
+Kai volta quinta agora... Enquanto isso, imprimi a foto da bunda de um certo participante da dança dos famosos (não cito o nome, mas digo que foi eliminado essa semana) e fico fazendo omeletes.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Kai e a tristeza verde

Kai entrou de férias na época em que uma amiga de Binas Reais ia se casar. Perfeito para a diversão dele, para passar o tempo com amigos que ele deixou lá e, ao mesmo tempo, meu lado egoista reclamou. 2 semanas sem ir a casa dele, sem sexo, sem beijos, sem abraços, sem surpreendê-lo com um presentinho na caixinha de correios dele... Claro, não deixei esse lado aflorar e apoiei a viagem.
Ontem, na hora do intervalo do concurso, liguei para ele.
Mauri:"E aí? Pronto pra viagem?"
Kai:"Estou doente... Não consigo me levantar da cama..."
Mauri:"Tô chegando aí!"
Corri em direção a sua casa, e lá estava Kai, desanimado, febril e sem coriza (medo da H1N1). Preparei chá, fiz remédios, fiz carinho...
A tarde, após o trabalho, fui de novo a casa de Kai que estava mais animado. Gravei um dvd bizarro com umas imagens minhas mostrando "o que eu vou fazer enquanto você está fora" e nos despedimos. Notei que seus olhos estavam marejados, e eu me aguentando com força para não chorar. Beijos, tchau.
Dobrei a esquina da casa de Kai e não consegui mais forçar... As caíram e senti uma tristeza... Não era aquela tristeza negra, e sim uma tristeza verde...
Hoje, ao sair de casa em direção ao curso, a tristeza verde apareceu de novo e, ao dobrar a esquina, algumas lágrimas cairam. Notei que tinha muita gente na casa de uma vizinha de trás, de preto, se abraçando... Ela havia morrido! Minhas lágrimas deixaram de cair. O que era a tristeza verde da saudade temporária comparada a tristeza negra da perda dos familiares daquela vizinha?
E 2 semanas passam rápido.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Semana Santa


- Alimentação: Peixe. Não como peixe. Tem gosto de esponja com areia.
- Alimentação: Chocolate. Sou alérgico a chocolate. Uma barra pode me fazer morrer por asfixia.
- Alimentação: Activia. Na falta de comida de verdade... Acabei tendo uma overdose disso e me desfazendo em água.
-Saldo: Menos 5 quilos. Será que Tyra me aceitaria agora?