Aviso aos navegantes: antes que eu seja malinterpretado (no cu da reforma ortográfica), leia o texto até o final.
Era uma bela tarde no shopping, onde, como sempre, eu estava vendo os boxes de dvds que estou planejando me dar de presente no fim do ano, quando ele passou. Me perguntou sobre um box da Bette Davis e, quando quase lhe respondo com grosseria que eu não trabalhava naquela loja, olhei seu sorrisinho de safado. Sorri e disse que não sabia, mas que poderia lhe ajudar procurando.
Alguns minutos depois (eu sabia que os dvds estavam organizados em ordem alfabética, mas comecei a procurar pela letra Z), encontrei o bendito dvd e me despedi. Não resisti e fiquei olhando o cara com o rabo do olho, assim como ele também ficou olhando.
Saí do shopping, acendi um cigarro e fiquei na parada de ônibus esperando que um Juan Paolo II se materializasse na minha frente. Tirei as moedas do meu bolso, contei-as e uma mão me pegou. Vire-me, blasè e vi que era o cara. Conversamos meio sem graça sobre o clima, o tempo, as eleições até que o ônibus Juan Paolo II apareceu e os dois acenaram ao mesmo tempo. Sim, ele subiu no mesmo ônibus que eu.
Sentei-me no último banco disponível, um que ficava a esquerda do corredor. Chamei-o, e me ofereci para segurar suas compras, e ele ficou em pé, ao meu lado, durante todo o percurso.
Na primeira vez, pensei que ele tivesse encoxado meu ombro sem querer. Na segunda vez percebi que não tinha sido nem um pouco sem querer pois o conteúdo da calça dele estava tão duro e grande que mais parecia um estojo. Corei, mas confesso que estava gostando daquilo.
"Obrigado por segurar as minhas sacolas" Ele disse estendendo as mãos. "Desce comigo... Te pago uma cerveja em agradecimento". Palavra mágica: cerveja! Me levantei e desci.
Andamos um quarteirão e subimos até o seu apartamento. Ele fechou a porta, me empurrou contra a parede, jogou a sacola de compras certeiramente no sofá. Nos agarramos feito bichos... As mãos dele passeavam por dentro das minhas calças e me acendiam por inteiro. Não demorou muito para que ele também estivesse apenas de cueca, me puxando pelo braço para que eu entrasse em seu quarto.
Após o terceiro orgasmo, rimos e nos abraçamos. Beijei-lhe a boca e disse, olhando em seus olhos:
"Kai, te amo... Precisamos fazer isso mais vezes, foi divertido!"