E daí que conheci André. 29 anos, um rapaz bonito, trabalhador, respeitador (embora façamos coisas desrespeitosas na cama), gentil... Quase tudo aquilo que sempre quis num homem.
Der e eu nos conhecemos 5 meses atrás no scruff, combinando de sair para transar. Transamos, transamos mais e transamos mais ainda e, quando percebemos, estávamos transando a dois meses, e foi quando ele decidiu me pedir em namoro. "Vai com calma, quando chegar o momento certo, vou te dizer."
Meio a uma festa de bumba meu boi, as pessoas vinham ao meu encontro e eu o apresentei como meu namorado.
Parece que isso foi necessário para que o relacionamento entrasse em coma: dificilmente nos vemos, tem dias que mal nos falamos, mas tem dias que nos vemos, e me esqueço dos dias que não nos vemos. Gosto das características dele, mas sinto que ta faltando algo, não sei, a empolgação que tínhamos quando não assumimos nada sério, o mistério...
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
A apatia
terça-feira, 19 de agosto de 2014
O gato atropelado
Ano passado, ao voltar do trabalho, vi um motoqueiro passando pela rua apressado, e ele não vira um gato que estava na rua, e acabou passando por cima de sua costa. O gato perdeu o movimento das pernas e mexia-se com um desespero que me deixou aflito. Fiquei com aquela cena por noites, antes de dormir.
Meses depois, meus chefes da Grazi school brigaram. Ele saiu da empresa, ela, maldita, assumiu a direção. Todos andávamos com o cu na mão, pois ela possui um gênio horrível, e etc. E foi quando, ao sair da cama, minhas pernas não estavam se movimentando, tinha que fazer um esforço hercúleo para me movimentar, e doía bastante. ~Levemos Mauri ao médico~ e, após um raio x o médico diagnosticou "tensão muscular causada por estresse". Ignorei... ~que estresse que eu tenho? hahahahaha~
Meses depois, TCC batendo na porta, meu orientador cagando e andando para os meus e-mails, psicologia social, literatura, escrever sobre sexo, sexo, sexo, sexo, sexo e mais sexo, fazer menos sexo, sonhar com Louis esfregando o pênis em mim na praia, procurar um amante para descarregar as tensões, estágio para fazer na escola da cracolândia, traduzir cinquenta abstracts, rever mais cinquenta tons de tccs fora da abnt, os problemas com o casamento da Berenice (isso dá um post gigantesco), ler (e entender) Michel Foucault (que me lembra certos blogueiros que escrevem textos para si) Maingueneau, Charadeau, que coeaucoeau! E lá estava, de novo, a roda da moto passando pela minha costa.
E aí conheci Dr. Diego. Ele não é como a Dra. Albertina, que me fazia chorar em posição fetal e cinco minutos depois me fazia gritar "Sua velha maldita! Vou arranhar seu carro!", mas ele é bom, a sua maneira. Ele me recomendou voltar com o blog, evitar guardar os sentimentos que ficam na ponta dos dedos, expô-los, pedir opinião... Aí está, a opinião. Aquela que, quando eu precisava, telefonava para os amigos que se foram da cidade, casaram, viraram workaholics, vivem transando 24/7com o namorado.
E, estou de volta, ainda com as marcas de roda nas costas, mas aliviado.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
3 anos depois
Desde que comecei a faculdade, este blog ficou jogado. Trabalhos, resenhas, artigos, livros, Saussure e Maingueneau tiraram minhas noites de sono e meu sossego.
Me formei, acho que mereço voltar... Sinto falta de blogar. Conversei com meu terapeuta que, quando eu blogava, minha coluna não travava de estresse acumulado. Isso aqui era uma válvula de desabafo.
Mas, vamos por partes...
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